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Colin Kaepernick revela ainda treinar por chance na NFL

Quarterback não joga na liga desde 2017 e acusa times de fazer complô para não contratá-lo após protestar contra o racismo durante hino dos EUA

Prestes a completar cinco anos desde a última vez que jogou futebol americano profissionalmente, Colin Kaepernick ainda não abandonou o sonho de retornar à NFL. Em entrevista à revista “Ebony”, o quarterback afirmou treinar de cinco a seis dias por semana com o objetivo assinar com um time.

– Eu ainda acordo as cinco da manhã e treino cinco, seis dias por semana para me certificar que estou pronto para levar um time a um Super Bowl novamente. Isso é algo que nunca vou largar, não importa a ação dos 32 times e seus parceiros para me negar um emprego. Continuarei persistindo da mesma forma que fui persistente no colégio. Você vai ter que continuar me negando e fazer isso de forma pública. E você vai se expor, mas não será porque não estou pronto ou preparado – disse Kaepernick.

Colin Kaepernick era quarterback do San Francisco 49ers quando em 2016 começou a protestar contra o racismo nos Estados Unidos se ajoelhando durante a execução do hino do país antes de cada partida da equipe. A decisão de se manifestar veio após diversos casos de brutalidade policial contra pessoas negras.

O protesto se espalhou pela NFL, com diversos jogadores seguindo o exemplo de Colin Kaepernick. Entre o público, a manifestação dividiu opiniões, uma parte defendia o quarterback e outra o acusava de desrespeitar os Estados Unidos e as forças armadas do país ao se ajoelhar.

No ano seguinte, em 2017, Kaepernick exerceu uma opção no seu contrato para anular o último ano do seu vínculo com o San Francisco 49ers, que começaria uma reformulação no seu elenco, para assinar com outra equipe. John Lynch, GM da equipe, confirmou na época que caso o quarterback não utilizasse a cláusula para se tornar free agent, ele teria sido dispensado já que encaixe dele com o esquema que Kyle Shanahan, então novo treinador do time, não seria o ideal.

Livre no mercado, Colin Kaepernick acabou não recebendo oportunidade em nenhum outro time. Rumores chegaram a circular sobre interesse de determinados times, mas nada se concretizou. O quarterback processou a NFL em 2017, alegando a existência de um complô contra sua contratação devido aos seus protestos. Em fevereiro de 2019 foi anunciado que a liga e os representantes do jogador chegaram a um acordo para encerrar o processo, com os termos não sendo revelados.

Leia mais: https://ge.globo.com/futebol-americano/noticia/colin-kaepernick-revela-ainda-treinar-por-chance-na-nfl.ghtml
Fonte: Por Redação do ge