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Análise: Raphinha vai completar um ano na Seleção, mas já é peça fundamental no time de Tite

Com cinco gols e quatro assistências em 11 jogos, jogador do Barcelona figura na equipe titular há nove partidas consecutivas

Por Raphael Zarko — Paris, França

28/09/2022 04h00  Atualizado há 5 horas

Há muito o que falar de mais uma vitória do Brasil, na 76ª partida da Seleção com Tite – 57 vitórias, 14 empates e cinco derrotas. Da série de variações táticas da equipe numa mesma partida, que começou com Fred adiantado pelo meio, teve Vini Jr na esquerda na segunda etapa, Rodrygo pelo meio e ainda viu o primeiro gol de Pedro.

Também é possível tratar do clima hostil criado por uma torcida fanática dos tunisianos, que transformaram a partida no estádio do PSG e não desanimaram nem depois dos 5 a 1 para a Seleção contra a Tunísia.

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Mas é preciso lembrar de Raphinha. A história do atacante nascido na Restinga, em Porto Alegre, é um capítulo à parte. Quando foi convocado pela primeira vez, o jogador pertencia ao Leeds United e era praticamente ignorado do grande público. A primeira vez em que apareceu foi contra a Venezuela fora de casa e tudo começou a mudar logo em seguida da derrota na final da Copa América.

Foram apenas 45 minutos, com duas assistências, para o Brasil virar a partida em Caracas. Depois, mais uma participação contra a Colômbia e uma sequência de nove partidas consecutivas como titular da Seleção. Neste recorte, são 11 jogos, com cinco gols – dois “dobletes” em duas partidas – e cinco assistências. O que significa que dos 21 gols marcados pela seleção brasileira, o atual jogador do Barcelona participou diretamente de mais da metade – ou 52%.

Aos 25 anos, Raphinha ganhou com velocidade máxima a confiança de Tite. Em 10 dias, vai completar um ano da estreia do jogador que tem futebol na raiz – com pai e avô jogadores, amizade com Ronaldinho Gaúcho e representação por Deco – e finca seu nome entre os 11 titulares do treinador.

Tite tem dois sistemas de jogos definidos na Seleção. Um deles com dois pontas – Raphinha de um lado e Vinicius do outro – e outro com Fred e sem Vinicius. Numa das coletivas, disse que poderia variar a formação com o jogador do Barcelona fora da equipe para a entrada do rival do Real Madrid. Mas, apesar de toda a exuberância de Vini no time merengue, esta alternativa parece distante.

Além da participação em gols, Raphinha ganha pontos com Tite pela entrega e disciplina tática. Na segunda etapa, ajudou a defesa com carrinho para interceptar passe e deixou o campo com aplausos efusivos puxados por Taffarel, ao lado de outros membros da comissão técnica.

A trajetória é curta e ainda há a estrada com mais obstáculos pela frente nesta Copa do Mundo do Catar, mas, num país de tantos “inhos”, Raphinha é a surpresa que abrilhanta a equipe de Tite numa arrancada que enche de esperança a torcida brasileira para a conquista do hexacampeonato.

Fonte: Raphael Zarko — Paris, França

https://ge.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2022/09/28/analise-raphinha-vai-completar-um-ano-na-selecao-mas-ja-e-peca-fundamental-no-time-de-tite.ghtml