Após “treinar mil pênaltis”, Espanha é segunda eliminada a não acertar nenhuma cobrança
Time espanhol errou todos os três chutes na disputa com Marrocos, repetindo feito que havia sido obtido apenas pela Suíça, nas oitavas de final do Mundial de 2006, contra a Ucrânia
Por Redação do ge — Doha, Catar
07/12/2022 04h00 Atualizado há 4 horas
Antes da partida contra Marrocos, ao ser questionado sobre a possibilidade da vaga nas quartas de final ser decidida nos pênaltis, o técnico da Espanha, Luis Enrique, disse que orientou os jogadores a treinar as cobranças e que eles deveriam chegar à Copa “com pelo menos 1.000 pênaltis cobrados“.
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Porém, na disputa contra os marroquinhos, a Espanha se tornou a segunda seleção a ser eliminada sem conseguir converter um pênalti sequer, igualando um feito que só a Suíça tinha obtido, ao ser eliminada também nas oitavas de final, do Mundial de 2006, para a Ucrânia.
Sarabia, Soler e Busquets desperdiçaram suas cobranças.
ssa foi a quarta eliminação da Espanha de uma Copa na cobrança de pênaltis, um recorde. Antes, La Roja havia perdido para a Bélgica (1986), Coreia do Sul (2002) e Rússia (2018). Sua única vitória nesse tipo de disputa ocorreu no Mundial de 2006, sobre a Irlanda, também nas oitavas.
Após a eliminação histórica para Marrocos, Luis Enrique assumiu a responsabilidade pela incrível marca de três pênaltis perdidos em sequência.
“A explicação é muito clara. Eu escolhi os cobradores, achei que eram os melhores. Se começasse de novo, eu escolheria eles de novo. Se tivéssemos outra disputa de pênaltis, só substituiria Bono, o goleiro do Marrocos”, disse o comandante da Espanha, que não tem a sua permanência no cargo assegurada.
Vale destacar que, com a bola rolando, a Espanha também praticamente não finalizou em gol. Com 1.050 passes durante o tempo normal e a prorrogação, apenas duas finalizações foram na meta de Marrocos. Os marroquinos, por outro lado, finalizaram certo três vezes, tendo apenas 20% de posse de bola e trocado pouco mais de um terço dos passes, com relação aos espanhóis.
Fonte: Redação do ge — Doha, Catar