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Atlético-MG atropela Furacão, coloca mão na taça, e torcida solta grito de “bicampeão”

Campeão brasileiro tem atuação soberana diante de mais de 50 mil torcedores no Mineirão e não dá chances para o Athletico-PR. Título será definido quarta-feira, em Curitiba

Um atropelo! Um massacre! Uma goleada! No duelo dos Atléticos na final da Copa do Brasil, só o Mineiro fez por onde vencer. E que vitória! Intenso e objetivo desde o início, o time de Cuca não deu brecha sequer para o Furacão assustar, fez 4 a 0 e colocou as duas mãos na taça da Copa do Brasil. Hulk, Keno e Vargas, duas vezes, construíram o placar que fez o torcedor do Galo gritar “bicampeão” no início da noite de domingo no Mineirão.

A finalíssima!

Atlético-MG e Athletico-PR voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena da Baixada. O Galo pode perder até por três gols de diferença que garantirá o bicampeonato (foi campeão em 2014), enquanto o Furacão leva a decisão para os pênaltis com vitória por quatro gols e garante o bi com uma goleada maior (foi campeão em 2019). Não há gol qualificado.

Primeiro tempo

As estatísticas até podem indicar um primeiro tempo equilibrado (7 x 4 em finalizações para o Furacão), mas o Atlético-MG foi senhor do jogo. Com marcação alta, pressionou a saída de bola e se mostrou mais agressivo desde o primeiro minuto, mantendo a postura mesmo depois de perder o lesionado Diego Costa. A insistência em jogadas pela direita deu certo no lance em que Léo Cittadini tocou a mão na bola após cruzamento de Zaracho. Pênalti convertido por Hulk. O Furacão esboçou saídas em contra-ataque, mas viu Keno marcar um golaço de fora da área e fazer o 2 a 0 em etapa onde Everson só trabalhou para valer uma vez, em cobrança de falta de Terans

Allan durante final da Copa do Brasil entre Atlético-MG x Athletico-PR (Foto: Pedro Souza / Atlético-MG)

Segundo tempo

O Furacão até voltou do intervalo dando a entender que equilibraria a partida. Marcinho passou a ser a válvula de escape pela direita, mas bastaram dez minutos para ficar claro que o ímpeto ofensivo era fruto de estratégia do Galo para explorar contra-ataques. No primeiro deles, Pedro Henrique derrubou Vargas e recebeu cartão amarelo. Na sequência, Thiago Heleno saiu jogando errado, acertou Hulk, que dominou e chutou para o próprio Vargas escorar no rebote. O gol deixou o Athletico-PR desnorteado e o golpe final foi dado pelo próprio chileno após tabela entre Hulk e Nacho. Os 20 minutos finais mostraram um Galo mais próximo de ampliar do que sinalização paranaense de que buscaria reação. Foi a senha para a torcida emendar gritos de “olé” e “bicampeão”.

Vargas; Atlético-MG x Athletico-PR; Copa do Brasil (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

Estatísticas

Atlético-MG x Athletico-PR

Posse de bola: 55% x 45%

Finalizações: 12 x 11

Faltas cometidas: 15 x 12

Acerto nos passes: 86% x 84%

Passes trocados: 417 x 309

Desarmes: 14 x 16

Artilheiro do Brasil

Com um gol, uma assistência e participação direta em outro, Hulk mais uma vez foi o cara da partida e está no rol de ídolos históricos do Galo. Ao abrir o placar no Mineirão, o camisa 7 assumiu ainda a artilharia isolada do Brasil em 2021. Agora, tem 35 gols contra 34 de Gabigol.

Hulk comemora gol pelo Atlético-MG (Foto: Pedro Souza)

Problemas no Furacão

Como se não bastasse a dura missão de quatro gols de desvantagem, o Athletico-PR tem problemas para montar o time que entrará em campo na Arena da Baixada. Thiago Heleno recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso, enquanto Nikão deixou o campo chorando muito após levar a pior em dividida com Hulk e será reavaliado.

Jogadores de Atlético-MG e Athletico disputam a bola na final da Copa do Brasil (Foto: Pedro Souza)

O tamanho da vantagem

O Atlético-MG está com mais de uma mão na taça da Copa do Brasil. Neste domingo, jogando no Mineirão, o Galo venceu o Athletico-PR por 4 a 0: o maior placar e a maior diferença de gols imposta na ida da final da competição, que é disputada desde 1989.

Torcida do Atlético-MG no Mineirão (Foto: Pedro Souza/ Atlético-MG)

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