CNBB diz que Padre Kelmon não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana
Em nota, entidade afirmou que o candidato do PTB à Presidência da República não tem ‘qualquer vínculo’ com os católicos ‘sob o magistério do Papa Francisco’
Por Alfredo Mergulhão — Rio de Janeiro
01/10/2022 Atualizado há 2 horas
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota na tarde desta sexta-feira para afirmar que Padre Kelmon, candidato do PTB à Presidência da República, não pertence à Igreja Católica Apostólica Romana. Durante o debate da TV Globo na quinta-feira, Kelmon foi chamado de “padre de festa junina” por Soraya Thronicke (União Brasil) e de “impostor” por Lula (PT).
- Quem é Padre Kelmon: a vida do candidato à presidência em três fatos
- Voto branco x voto nulo: você sabe qual é a diferença entre eles? Entenda
A nota foi motivada pelos questionamentos que a entidade vinha recebendo. A CNBB então decidiu esclarecer, “em atenção aos fiéis”, se o candidato tem alguma ligação com a Igreja Católica.
“O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco”, diz a nota.
A CNBB acrescentou que padres da Igreja Católica não são autorizados a concorrer a cargos políticos ou a filiação partidária.
“Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos”, finaliza o comunicado.
Kelmon se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a colunista do GLOBO Malu Gaspar.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota na tarde desta sexta-feira para afirmar que Padre Kelmon, candidato do PTB à Presidência da República, não pertence à Igreja Católica Apostólica Romana. Durante o debate da TV Globo na quinta-feira, Kelmon foi chamado de “padre de festa junina” por Soraya Thronicke (União Brasil) e de “impostor” por Lula (PT).
- Quem é Padre Kelmon: a vida do candidato à presidência em três fatos
- Voto branco x voto nulo: você sabe qual é a diferença entre eles? Entenda
A nota foi motivada pelos questionamentos que a entidade vinha recebendo. A CNBB então decidiu esclarecer, “em atenção aos fiéis”, se o candidato tem alguma ligação com a Igreja Católica.
“O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco”, diz a nota.https://www.instagram.com/p/CjJSGYYJeqP/embed/captioned/?cr=1&v=12
A CNBB acrescentou que padres da Igreja Católica não são autorizados a concorrer a cargos políticos ou a filiação partidária.
“Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos”, finaliza o comunicado.
Kelmon se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a colunista do GLOBO Malu Gaspar.
Fonte: Alfredo Mergulhão — Rio de Janeiro