Conheça detalhes da cobertura no Leblon vendida por R$ 42 milhões
O valor da venda da cobertura duplex de 501,56 m² chamou atenção: o que leva um imóvel a custar tão caro? Ainda em construção, o prédio já teve 80% dos apartamentos comprados.
Por g1 Rio
27/06/2022 06h00 Atualizado há 4 minutos
Uma cobertura no Leblon, Zona Sul do Rio, foi vendida por R$ 42 milhões. O imóvel fica num prédio de seis andares, local onde esteve a última casa que foi derrubada na orla da praia. Mesmo ainda em construção, 80% dos apartamentos já foram comprados.
As obras do residencial começaram em março, com entrega prevista para o primeiro semestre de 2024. O valor da venda da cobertura duplex de 501,56 m² chamou atenção: o que leva um imóvel a custar tão caro?
“O fato de ser o último terreno da orla da Delfim Moreira, uma região supercobiçada, já é, por si só, um grande diferencial, uma vez que possibilita a construção de um projeto novo, moderno e atual”, respondeu Elcilio Britto, diretor-presidente da Lopes Rio, imobiliária responsável pela venda.
A escassez de imóveis desse tipo à venda na região teria influenciado o preço da cobertura, definida como um “empreendimento único”. O diretor-presidente destacou que venda era destinada a um público exigente: “atento ao que há de mais atual em termos de arquitetura de design e que busca exclusividade”. A imobiliária foi a primeira a ter acesso ao imóvel.
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Mesmo ainda em construção, 80% dos apartamentos já foram comprados. — Foto: Divulgação/Gafisa
O projeto do TOM Delfim Moreira foi desenvolvido pela Gensler, um escritório internacional de arquitetura. Entre os diferenciais prometidos pela construtora Gafisa está o design, com linhas arredondas e cores para integrar a paisagem. A construtora, porém, não confirma nem comenta o valor da venda.
As varandas, por exemplo, são curvas para lembrar as ondas do mar, e sem estruturas metálicas para ter uma vista privilegiada da praia e iluminação natural. A sensação que pretendem passar é de “que o oceano está dentro dos apartamentos”.
Prédio como galeria de artes
O condomínio vai trazer obras de artistas brasileiros. Segundo a Gafisa, o lobby do prédio foi concebido como uma galeria de artes. Terá uma escultura do artista plástico Ernesto Neto e um quadro do artista Vik Muniz.
A parede dos fundos do edifício contará com uma obra exclusiva dos Irmãos Campana. Já a calçada em frente ao condomínio terá uma escultura da artista plástica mineira Iole de Freitas.
Tecnologia e sustentabilidade
O prédio tem a premissa de trazer sustentabilidade, automação, segurança e tecnologia. As fechaduras, por exemplo, são eletrônicas, com senha, biometria e cartão de acesso.
Também há um sistema de automação predial para controle de bombas de serviço e iluminação. Já os elevadores têm sistema regenerativo de energia.
Plantas flexíveis
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Plantas originalmente contam com quatro suítes — Foto: Divulgação/Gafisa
Fonte: g1 Rio