Diretor lamenta derrota do Atlético-MG, reforça cobranças e define briga por vaga na Libertadores: “Pouco”
Rodrigo Caetano deu entrevista coletiva após derrota para o Avaí; diretor de futebol reconheceu falou ainda sobre planejamento de 2023 e aceitação do trabalho de Cuca no elenco
Por Redação do ge — Belo Horizonte
18/09/2022 Atualizado há 3 horas
Após a derrota do Atlético-MG para o Avaí, por 1 a 0, na Ressacada, na tarde deste sábado, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, deu coletiva de imprensa para dar explicações sobre o momento ruim do Galo na temporada. Com 40 pontos, o time segue na sétima posição e luta apenas por uma vaga na Libertadores. O dirigente não hesitou em reconhecer a temporada como abaixo do esperado.
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– Hoje foi muito duro. Muito duro mesmo esse jogo, a derrota foi dura, também penso que se tivéssemos saído na frente seria outra história, mas no futebol não tem o se – afirmou o diretor.
Com investimento altíssimo, o time de Cuca foi eliminado de forma precoce na Libertadores e na Copa do Brasil deste ano. Restando ao Atlético o Brasileiro. No entanto, não houve desempenho o suficiente para brigar no topo da tabela. Faltando 11 rodadas para o fim, o Galo terá de se contentar com a briga por uma vaga direta na Libertadores. Caetano reconhece que é pouco para o clube.
– É pouco (a vaga na Libertadores). É pouco pelo investimento, é pouco pelas condições que nos são dadas, é pouco pela torcida que temos, é pouco pelo que elenco, comissão técnica já conquistou… todos nós.
Cobranças do elenco
– Nossa exigência vai ser lá em cima, vamos seguir da mesma forma. Vamos juntar os cacos, a partir de segunda-feira na reapresentação e projetar o jogo do Palmeiras. Fazer talvez um grande jogo e tentar fazer 11 finais. Nós não estamos conseguindo, mas vamos ter que fazer daqui para frente.
Não há aceitação no trabalho no Cuca?
– Quem está errado somos nós que não conseguimos vencer. Isso tem que tirar de qualquer pauta de discussão a questão de aceitação ou não ao Cuca. (…) Que fique muito claro que a aceitação, a admiração e a confiança no trabalho dele (Cuca) sempre existiu e ela foi desde o mais humilde funcionário até quem comanda o clube hoje.
Planejamento de 2023
– Nós já fizemos reuniões de planejamento, tanto a diretoria, tanto com o Cuca, projetando as possibilidades, os possíveis cenários, né? Vocês sabem muito bem que hoje nós não temos ele muito claro, se vai ter investimento, não vai ter investimento, qual vai ser esse rumo. É nisso que me refiro que vai ter o momento certo para gente sentar e tomar a melhor decisão. E é uma decisão que ele (Cuca) deve participar. O que o clube entende para 23, 24, enfim, ele também poder fazer a avaliação dele e a melhor tomada de decisão, é nesse sentido.
Fonte: Redação do ge — Belo Horizonte