F1 2023: Lance Stroll é confirmado no GP do Bahrein

Canadense chegou a ser dúvida após fraturar mão e pulsos em acidente de bicicleta há quase duas semanas. Cotado para vaga, Felipe Drugovich segue na reserva neste fim de semana

Por Redação do ge — Sakhir, Bahrein

02/03/2023 07h16  Atualizado há uma hora

Lance Stroll, que sofreu acidente de bicicleta e lesionou os dois punhos, está de volta às pistas. A Aston Martin confirmou que estará ao lado de Fernando Alonso na disputa do GP do Bahrein, neste domingo. Ele havia se ausentado dos testes de pré-temporada da última semana, e foi substituído pelo reserva Felipe Drugovich – campeão da F2 em 2022.

Com a lesão de Stroll, Drugovich já havia participado dos testes de pré-temporada com a Aston Martin. Na quinta passada, o paranaense fez o 14º tempo com o AMR23. No sábado, foi o terceiro melhor na sessão matinal, terminando com a décima melhor marca geral. O brasileiro estará no banco de reserva do time britânico neste fim de semana, ao lado do belga Stoffel Vandoorne, campeão da Fórmula E.

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A F1 2023 começa neste domingo, 5 de março. Veja onde assistir ao GP do Bahrein, assim como o calendário completo com dias e horários das 23 corridas da temporada.

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Stroll foi visto embarcando da Espanha, onde sofreu o acidente de bicicleta, para a Inglaterra no começo desta semana. De lá, voou para o Bahrein, onde já está concentrado com a Aston Martin. O canadense chegou a passar por cirurgia em um dos pulsos.

– Foi um acidente infeliz – caí da bicicleta quando meu pneu fez um buraco no chão – mas felizmente os danos não foram significativos e uma pequena cirurgia bem sucedida no meu pulso direito resolveu o problema muito rapidamente. Desde então, tenho trabalhado muito com minha equipe para garantir que estarei em plena forma para competir neste fim de semana – detalhou o piloto.

– Foi frustrante não estar no Bahrein para o teste de pré-temporada. Entretanto, dada a lesão no meu pulso, a equipe e eu achamos que era melhor nos concentrarmos na recuperação para que eu estivesse pronto para este fim de semana e para a longa temporada que está por vir – comentou Stroll.

Quem é “Drugo”?

Nascido em Maringá no dia 23 de maio de 2000, Felipe Drugovich é sobrinho de pilotos. Aos oito anos, o paranaense começou a competir de kart no Brasil. Em 2011, foi campeão Brasileiro de kart (Cadete), em Interlagos. Dois anos depois, Felipe iniciou sua trajetória na Europa, onde foi vice do Europeu de kart (KFJ).

A estreia nos monopostos só veio em 2016, na Fórmula 4 alemã. Em 2018, “Drugo” conquistou o título da EuroFormula Open com 14 vitórias em 16 corridas. Antes de subir para a F2, Felipe teve rápida passagem pela F3 em 2019.

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Felipe Drugovich é piloto reserva e de desenvolvimento da Aston Martin na F1 — Foto: Dan Istitene/Getty Images

O próximo passo era a F2. Em 2020, Drugovich fez sua primeira temporada com a MP Motorsport, sua casa por duas de três temporadas na categoria de acesso à F1; ele passou pela UNI-Virtuosi em 2021, correndo ao lado de Guanyu Zhou.

No ano passado, de volta à MP, Felipe impôs 101 pontos de vantagem sobre o rival Theo Pourchaire e tornou-se o primeiro brasileiro campeão da Fórmula 2 – com comemoração direto do pitlane após abandonar a etapa da Itália.

Drugovich também permanecerá no Circuito de Sakhir com a Aston Martin. Em caso de necessidade, ele ainda poderá ser acionado até o sábado, antes da classificação do GP do Bahrein – bem como Vandoorne.

O histórico brazuca

O último piloto do país a disputar um GP na F1 foi Pietro Fittipaldi, reserva da Haas. Em 2020, o neto do bicampeão Emerson substituiu Romain Grosjean, que sofreu um assustador acidente com fogo no Bahrein. Pietro assumiu o carro da Haas nas duas últimas corridas da temporada, no GP de Sakhir e no GP de Abu Dhabi. Sua melhor colocação foi um 17º lugar, em Sakhir.

Pietro Fittipaldi nos boxes do GP de Abu Dhabi de 2020, sua segunda corrida como titular da Haas — Foto: Mark Thompson/Getty Images

O país não tem um piloto regular na elite do automobilismo desde 2018, primeira temporada após a aposentadoria de Felipe Massa (2017). No total, 31 brasileiros já ocuparam vagas titulares na F1; Chico Landi (1952-1956) foi o pioneiro. Três foram campeões: Emerson Fittipaldi (1972/1974), Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991).

Fonte: Redação do ge — Sakhir, Bahrein

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