Mercado financeiro eleva estimativas de inflação para 2021 e 2022
Previsão de inflação para 2021 passou de 8,45% para 8,51%. Estimativa do crescimento do PIB manteve-se em 5,04% para este ano.
O mercado financeiro elevou as estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, para os anos de 2021 e 2022.
As previsões do mercado constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano subiu de 8,45% para 8,51%. Essa foi a vigésima sexta alta seguida no indicador.
O centro da meta de inflação, em 2020, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do mercado já está acima do dobro da meta central de inflação (7,5%).
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.
Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.
Para 2022, o mercado financeiro subiu de 4,12% para 4,14% a estimativa de inflação. Foi a décima primeira alta seguida. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.
PIB
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 5,04% para 2021.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Para 2022, o mercado manteve a previsão de alta do PIB estável em 1,57%.
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Fonte: Por Alexandro Martello, G1