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Roberta relembra convocação sofrida, “namoro” com a prata e já mira Paris: “Estou à disposição”

Levantadora conta em detalhes os bastidores da definição da lista das 12 que foram aos Jogos de Tóquio e como foi substituir Macris com a pressão de não ter mais opções no banco.

No último dia das Olimpíadas de Tóquio, Roberta subiu ao pódio para buscar sua tão sonhada medalha olímpica. A imagem da levantadora beijando e acariciando a prata logo viralizou como um grande símbolo olímpico. O que o gesto espontâneo não mostrava era a grande luta da jogadora para conseguir chegar ali. Nessa entrevista da série “Histórias da prata”, Roberta fala da dificuldade para se firmar no mundo do vôlei e para garantir a vaga entre as 12 que defenderiam a seleção em Tóquio, a ponto de sofrer por dias por conta da convocação. Com 18 jogadoras na lista, Zé Roberto iria cortar seis. Roberta disputava vaga com a campeã olímpica Dani Lins.

– Eu fiquei assim numa ansiedade absurda, absurda. Estava no quarto com a Garay. Ela uma hora falou: “Rô, precisa parar de comer”. Eu não estava aguentando. Eu falava: “Garay, não me deixa sozinha”. Ou eu dormia mal, ou eu acordava muito cedo, ou queria comer tudo. Uma mescla de ansiedade, nervosismo. Recebi uma mensagem falando: “Rô, os cortes estão acontecendo”. Comecei a me tremer inteira. Eu perguntei: “como assim?”. E ela me respondeu: “Eu acho que eles estão chamando uma por uma que vai ser cortada”. Eu já falei: “Vão bater aqui na porta, pelo amor de Deus”. Fiquei mais nervosa, e aí minha perna começou a ficar mole, eu tive que sentar – relembra.