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Violência no futebol: em 3 dias, capitais brasileiras têm 4 casos graves de agressões contra atletas

Atos de violência em Salvador, Recife, Curitiba e Porto Alegre marcam semana do futebol brasileiro, com explosões contra veículos, jogadores hospitalizados e invasão de campo

Por Redação do ge — Recife

27/02/2022 04h30  Atualizado há uma hora

Uma semana em que o futebol saiu do noticiário esportivo e parou no policial. No intervalo de três dias, de quinta a sábado, foram quatro atos graves de violência, com direito a explosivos, invasão de campo, clássico adiado, veículos danificados e jogadores hospitalizados. Tudo isso em capitais brasileiras envolvendo alguns dos times mais tradicionais do país.

Na última quinta-feira, um ataque ao ônibus do Bahia deixou jogadores feridos. O goleiro Danilo Fernandes sofreu cortes no rosto, perto do olho, e foi parar no hospital. Mesmo assim, o time foi a campo – e venceu – o Sampaio pela Copa do Nordeste.

No mesmo dia, o Náutico, que voltava do Tocantins após a eliminação da Copa do Brasil, divulgou imagens de van que transportava os atletas com vidros quebrados após protestos. Ninguém ficou ferido.https://imasdk.googleapis.com/js/core/bridge3.502.0_pt_br.html#goog_1486190376

No sábado, mais dois casos graves. O ônibus do Grêmio foi alvo de pedradas na chegada ao Beira-Rio, e Villasanti, ferido, precisou ser conduzido ao hospital. Diferente do jogo pela Copa do Nordeste, o Gre-Nal foi adiado.

Além dos ataques a veículos coletivos, torcedores do Paraná invadiram o gramado, no jogo que marcou o rebaixamento da equipe para a Série B estadual, e trocaram agressões com os jogadores.

“Os jogadores brasileiros têm que se juntar e fazer uma greve. Eles têm que parar, porque eles não têm segurança para trabalhar. É inacreditável o que está acontecendo”, disse PVC, no “Troca de Passes”.

Violência em Salvador

De acordo com o tenente-coronel Elbert Vinhático, do Batalhão Especializado em Policiamento de Eventos (BEPE), dois veículos emboscaram o ônibus com os jogadores do Bahia Os suspeitos arremessaram artefatos explosivos e rojões na direção do veículo. De acordo com o BEPE, os carros envolvidos no ataque ao ônibus do Bahia, pertencem a membros da torcida organizada Bamor.https://imasdk.googleapis.com/js/core/bridge3.502.0_pt_br.html#goog_1117772703

A PM apreendeu os dois veículos envolvidos no atentado, que estavam na sede da organizada. Silva prestou depoimento e afirmou que deixou seu carro na sede e seguiu para Feira de Santana, onde estava no momento do ataque.

O goleiro Danilo Fernandes foi atingido no rosto, perto do olho, e levado por uma ambulância a um hospital. Ele passou a noite no local e recebeu alta por volta das 19h de sexta-feira. O jogador recebeu 20 pontos entre orelha, rosto e perna em função dos múltiplos ferimentos no corpo.