Virgin Galactic abre nesta quarta-feira a venda de passagens para voos espaciais. Veja o preço
Qualquer um pode comprar um bilhete espacial da companhia do bilionário britânico Richard Branson, desde que tenha R$ 2 milhões para pagar pelo passeio
NOVA YORK – A Virgin Galactic, companhia espacial do bilionário britânico Richard Branson — o primeiro bilionário a ir ao espaço numa missão tripulada privada —, abre nesta quarta-feira a venda de passagens para viagens ao espaço aos simples mortais. Ou quase.
Não é preciso ser astronauta para ver a Terra do espaço a bordo da nave da Virgin. Qualquer um pode comprar um bilhete espacial, desde que tenha uma conta bancária suficientemente recheada para pagar por ele.
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E os preços revelados ontem mostram que, de fato, a aventura não é para qualquer um.
Os clientes interessados no voo devem fazer um depósito inicial de US$ 150 mil (o equivalente a R$ 777 mil no câmbio de terça-feira) quando as vendas abrirem hoje ao público geral.
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Mas isso é só um sinal. Segundo a Virgin Galactic informou em um comunicado, as reservas custarão um total de US$ 450 mil, cerca de R$ 2,3 milhões.
Este será o custo de uma viagem espacial de 90 minutos de duração, que inclui “vários minutos fora do acento em ausência de gravidade”, informou a companhia na terça-feira.
“Planejamos ter nossos primeiros 1 mil clientes a bordo para o começo do serviço comercial até o fim do ano, proporcionando um incrível e consistente marco para que possamos começar as operações regulares e a aumentar a nossa frota (de espaçonaves)”, afirmou o CEO da companhia de Branson, Michael Colglazier, em nota.
O mercado financeiro gostou do anúncio. As ações da Virgin tiveram na terça-feira a segunda maior alta desde que começaram a ser negociadas em Bolsa, em 2019. Subiram 32%, para US$ 10,74, o maior salto em um dia desde junho do ano passado.
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Foi um reflexo ao que foi considerado pelos investidores um passo significativo na trajetória da empresa em direção aos voos espaciais regulares para cidadãos comuns. Ainda assim, os papéis ainda estão 81% abaixo do pico que haviam atingido há sete meses.