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Análise: mudanças no segundo tempo salvam o Fluminense de noite terrível no Maracanã

Ganso, Fred e Marlon saem do banco de reservas na segunda etapa para garantirem a virada após um primeiro tempo para ser esquecido contra o Vila Nova, no jogo de ida da Copa do Brasil

Por Gustavo Garcia — Rio de Janeiro

20/04/2022 04h00  Atualizado há 13 minutos

A vitória em cima do Vila Nova por 3 a 2, com os três gols saindo após os 20 minutos do segundo tempo, acabou se tornando um grande resultado para o Fluminense, no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil, por tudo que foi construído até então na partida.

Depois de estar perdendo por dois gols de diferença em casa, no Maracanã, no confronto de ida competição, com direito a uma atuação terrível e vaias da torcida, o Fluminense conquistou a vantagem para a volta com soluções que saíram do banco de reservas.

Sem Cris Silva, que não atuou por estar gripado, Pineida ganhou a vaga na lateral-esquerda. Com o objetivo de preservar Ganso da maratona de jogos, o técnico Abel Braga mandou a campo no primeiro tempo um Fluminense sem homem de criação, com Arias mais recuado do que vem atuando normalmente, tentando fazer a função de armador. Com dois zagueiros, mas três atacantes, com Bigode, Luiz Henrique e Cano na frente.

Não deu certo!

Fluminense teve a bola, mas não agrediu por sofrer com velhos problemas: laterais que não cruzam na área, meio de campo pouco funcional e zagueiros responsáveis pela ligação direta com o ataque. Muito bem organizado, o Vila Nova foi melhor taticamente e encontrou o gol após uma pressão.

Depois de cobrança de escanteio na área, Rafael Donato, sendo marcado por Pineida, subiu sozinho e abriu o placar. O Vila Nova só não foi para o intervalo com placar mais elástico porque Wagner, ex-jogador tricolor, não aproveitou um contra-ataque rápido na reta final.

Na segunda etapa, Abel Braga retornou com Ganso e Caio Paulista no time. As mudanças deram gás novo ao Flu, que ganhou mobilidade com o camisa 10 e passou a sufocar a equipe goiana com um controle maior do meio de campo.

Porém, quando o Fluminense vivia o melhor momento na partida, Alex Silva conduziu com liberdade pela direita e encontrou Pablo Dyego na área para fazer o segundo em uma clara falha defensiva tricolor.

Apesar do segundo gol, o Fluminense não se entregou, seguiu com mais volume de jogo e acabou vendo Willian Bigode ser derrubado na área por Renato. A arbitragem marcou o pênalti.

Mesmo com Cano em campo, Ganso pegou a bola e colocou o time novamente na partida ao mandar para o gol, que renovou o espírito da equipe e da torcida, que tinha começado a protestar no estádio.

Abel, então, mandou Fred e Marlon para o gramado. Atuando pela primeira vez na temporada, o lateral esquerdo precisou de apenas um lance para cobrar mais oportunidades diante das deficiências nas laterais. Cruzou na área para Fred, que acabou deixando a bola passar para Cano empatar a partida.

Fonte: Gustavo Garcia — Rio de Janeiro

https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2022/04/20/analise-mudancas-no-segundo-tempo-salvam-o-fluminense-de-noite-terrivel-no-maracana.ghtml