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Análise: vitória do Atlético-MG é mais uma etapa de experimentos para Turco Mohamed

Galo começou partida em marcha lenta, sofreu sustos, mas achou o caminho da vitória com facilidade, na imposição técnica de figuras protagonistas como Hulk e Nacho

Por Fred Ribeiro — Belo Horizonte

07/02/2022 03h15  Atualizado há 5 horas

Já são quatro partidas oficiais em 2022, mas o próprio Atlético-MG classifica o início de fevereiro com o parte da pré-temporada. A sensação é que o ano começará para valer, com cobranças, a partir da Supercopa do Brasil, dia 20, contra o Flamengo (sem local definido). Neste domingo, o Galo cumpriu seu dever e venceu com contundência o Patrocinense, no Campeonato Mineiro, pelo placar de 3 a 0.

O Patrocinense até ameaçou ser um adversário complicado, subindo linhas, dando calor na dupla de zaga Nathan Silva e Réver, e obrigando Everson a trabalhar. A equipe de Patrocínio por muito pouco não fez o gol de honra. Mas, marcha do Atlético foi acelerando, e nem precisou chegar à quinta para triunfar.

O primeiro tempo parecia que acabaria bem morno, com Antonio Mohamed fazendo das partidas um verdadeiro laboratório. Com o time titular, Matías Zaracho foi deslocado para a esquerda (quase fez gol por lá), enquanto Jefferson Savarino se manteve como ponta. Nacho vindo de trás, solto, com a bola ao pé o tempo todo. No segundo tempo, o venezuelano foi testado na esquerda, com Ademir na direita.

Ainda houve a entrada de Fábio Gomes no comando de ataque, e Hulk mais recuado, de segundo atacante centralizado, e Nacho recuado para a vaga de Allan, que saiu para a entrada do camisa 9. Variações táticas, de peças, utilização de banco e alguns jogos ainda para testar até o Flamengo, marcado para o dia 20 de fevereiro.

A partida diante do Patrocinense serviu, bastante, para Diego Godín começar os trabalhos no Atlético com confiança alta. Foi fundamental nas duas datas Fifa que colocaram a seleção uruguaia na zona de classificação da Copa do Mundo. Entrou bem no Mineirão, com tranquilidade, perdendo nenhuma jogada, praticamente. E ainda anotando o último gol do placar, em belo lançamento de Mariano.

O atacante Hulk, no dia que completou 70 jogos com a camisa alvinegra, foi fundamental outra vez. Dois gols de cabeça, que não é sua especialidade, mas com presença de área marcante. Nacho, por sua vez, conduziu o ritmo do Atlético, acelerando, desacelerando, achando espaços e sendo bastante produtivo.