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Campos Neto nega ajuste de meta de inflação e diz que BC fará ‘o que precisa’ para estabilizar preços

Já adotada em 2003 e 2004, elevação da meta de inflação que precisa ser perseguida pelo BC é defendida por alguns analistas para 2022. Para Campos Neto, medida afeta credibilidade.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (1º) que não acredita em fixar uma “meta ajustada” de inflação para 2022, elevando o atual objetivo. Ele avaliou que isso afetaria a credibilidade do BC.

Em meio à disparada da inflação, que já atinge 9,68% nos últimos 12 meses até agosto, alguns analistas defendem a elevação da meta de inflação para 2022, que está hoje definida em 3,5% (centro).

Isso já aconteceu no passado, em 2003 e 2004. Em 2004, a meta central subiu de 3,75% para 5,5%, com intervalo de tolerância de 2,5 pontos percentuais.

Naquele momento, o governo argumentou, entre outros, que “metas significativamente mais baixas poderiam implicar custos elevados em termos de produto [queda do nível de atividade por conta de uma alta maior nos juros] na transição para a meta de longo prazo”.

O Banco Central define a taxa básica de juros com base no sistema de metas. Quando as estimativas para a inflação estão em linha ou abaixo das metas, o BC pode reduzir os juros. Quando previsões estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

A elevação da Selic, porém, encarece empréstimos e afeta o crescimento da economia.

“Não acreditamos em metas ajustadas, acreditamos em atingir as metas. A Selic estará onde tiver de estar para atingir a meta. Metas ajustadas afetam a credibilidade. Não acreditamos que essa é a forma de fazer isso”, declarou, durante videoconferência.

Leia mais: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/10/01/campos-neto-nega-ajuste-de-meta-de-inflacao-e-diz-que-bc-fara-o-que-precisa-para-estabilizar-precos.ghtml

Fonte: Por Alexandro Martello, G1