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Opinião: o futebol bonito de Abel Ferreira é ganhar títulos; sorte do Palmeiras e do palmeirense

Comissão técnica portuguesa faz história com mais uma conquista internacional: a Recopa

Por Felipe Zito — São Paulo

03/03/2022 04h00  Atualizado há 4 horas

A conquista de mais um título internacional do Palmeiras tem nome, sobrenome e um pouco de sotaque: Abel Ferreira. Com o português no banco de reservas, o Verdão fez um jogo praticamente dominante contra o Athletico-PR para vencer por 2 a 0 no Allianz Parque e conquistar a Recopa Sul-Americana.

Além de consagrar o momento do clube palmeirense como um dos principais da história do clube – agora são cinco títulos importantes desde 2020 – a conquista internacional mostrou para quem ainda duvidava a importância do bom trabalho da comissão técnica portuguesa.

Ainda que exista a discussão sobre o que é “futebol bonito”, análise que pode ser influenciada pela minha ou sua preferência clubística, Abel tem respondido da melhor maneira para o Palmeiras e para o palmeirense: com títulos. 

Os quatro vencidos pelo português no Brasil, que também são os únicos quatro conquistados por ele na nova função, o colocam entre os maiores campeões da história do Palmeiras, atrás somente de Vanderlei Luxemburgo, Osvaldo Brandão e Felipão, empatado com Ventura Cambom e Humberto Cabelli.

Se o recorte for apenas em competições internacionais, Abel já é o primeiro colocado – ele deixou para trás Felipão, dono de uma Copa Mercosul e uma Libertadores, com duas Libertadores e agora uma Recopa.https://752b10620288fe22ffcf3b2a22964c23.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O trabalho de Abel vai além do gosto por um toque de maior efeito no ataque ou a desnecessária comparação – ou tentativa de rivalidade – com outros estrangeiros no futebol brasileiro.

No Palmeiras, que é o que importa para o palmeirense, ele trabalha desde novembro de 2020 com reposições, não teve as qualificações para o elenco solicitadas e precisou procurar alternativas dentro do plantel para enfrentar – e vencer – grandes clubes.

Foi assim que Gustavo Scarpa precisou virar lateral, que Rony foi utilizado como centroavante, que Marcos Rocha e Piquerez atuaram como zagueiros quando necessário, que Mayke apareceu como opção para a vaga de Dudu, que garotos foram cobrados na mesma medida em que tiveram oportunidades e que Zé Rafael se consolidou.