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Técnico português, novo sistema e muitas trocas: o que mudou no Flamengo após a final em Montevidéu

Do traumático 27 de novembro de 2021 que marcou o último duelo com o Palmeiras em diante, clube rubro-negro passou por eleições, mexeu em muitas peças e perdeu dois campeonatos

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

19/04/2022 04h00  Atualizado há 5 horas

Flamengo irá reencontrar o adversário que se tornou seu maior rival nos últimos anos e que lhe causou o maior dano recente: o vice-campeonato da Libertadores de 2021. Em 143 dias, muita coisa aconteceu.

A estrutura do time que enfrentará o Palmeiras nesta quarta-feira, pelo Brasileiro, é radicalmente diferente em relação ao da decisão continental. As mudanças vão do comando técnico aos jogadores. E não são poucas. Garotos viraram protagonistas, outros foram emprestados, e líderes perderam espaço.

Renato é o primeiro a cair

Efeito imediato da derrota por 2 a 1 em 27 de novembro foi a saída de Renato Gáucho. O fim da relação já estava definido antes mesmo do jogo com o Palmeiras, mas o revés acelerou o distrato em comum acordo, anunciado oficialmente na segunda-feira posterior ao duelo.

Sonho antigo de Rodolfo Landim, até conseguiu resultados positivos e goleadas impactantes contra rivais de peso, mas falhou nas três frentes em que buscava títulos de expressão: Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores.

Bruno Viana não deixa saudades

Se a troca no comando foi a reação mais rápida da diretoria, a primeira saída de jogador pós-Montevidéu também teve como motivo a ausência de resultados. O zagueiro Bruno Viana, emprestado pelo Braga e um dos poucos contratados em 2021, terminou como a grande decepção da temporada. As más atuações fizeram a diretoria desistir de qualquer possível passo em direção da compra dos direitos econômicos.

Flerte com Jesus e decisão por Paulo Sousa no Natal

Uma semana após perder a Libertadores, os associados do Flamengo reelegeram Landim em decisão nada surpreendente. Ciente de que a vitória nas urnas era previsível, Marcos Braz e Bruno Spindel partiram para a Europa com o intuito de trazer um português para substituir Renato Gaúcho. Entre os nomes na mesa estava o de Jorge Jesus, preferido da torcida e muito querido pela diretoria. Mas Paulo Sousa, naquele momento treinador da seleção polonesa, foi o mais assertivo de todos dentre os entrevistados pela dupla que comanda o futebol. Desde o princípio.

Paulo foi o primeiro dos treinadores que conversaram com Braz e Spindel. Em uma semana, a dupla causou frisson em solo português principalmente em função de um encontro com Jorge Jesus em residência do treinador, à época empregado no Benfica, em Cascais. Ciente do apreço que os rubro-negros tinham por JJ, Paulo Sousa aguardava uma definição, mas tinha convicção de que deixara boa impressão nos brasileiros.

Depois de muitas conversas, a diretoria tomou a decisão por Paulo Sousa nas últimas horas do dia 25 de dezembro. E optou também por uma comissão robusta, composta por outros cinco estrangeiros.

Onze saídas

Janeiro chegou, e o Flamengo negociou uma série de pratas da casa. Duas saídas, porém, não estavam no script. As dos atacantes Kenedy e Michael. O primeiro saiu por conta de um pedido do alemão Thomas Tuchel, técnico do Chelsea. Já o outro rendeu ao Flamengo quase R$ 50 milhões ao partir para o Al Hilal.

No início da temporada também foram definidas as saídas dos goleiros César e Gabriel Batista, dos volantes Piris da Motta e Hugo Moura e do atacante Vitor Gabriel. Destes, Hugo, Vitor e Gabriel Batista têm contrato com o Flamengo. O vínculo de Batista, porém, é válido somente até dezembro.

Em abril, o zagueiro Gabriel Noga e os laterais-esquerdos Ramon e Renê também saíram. Os pratas da casa estão emprestados a Atlético-GO (Noga) e Bragantino (Ramon), e o piauiense transferiu-se em definitivo para o Internacional de Porto Alegre.

João Lucas e Max poderiam entrar na conta, mas já estavam fora do Flamengo desde o segundo semestre do ano passado, quando estavam emprestados ao Cuiabá. João seguiu lá, enquanto Max foi para os Estados Unidos.

Fonte: Redação do ge — Rio de Janeiro

https://ge.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2022/04/19/tecnico-portugues-novo-sistema-e-muitas-trocas-o-que-mudou-no-flamengo-apos-a-final-em-montevideu.ghtml